As coisas para a chegada do Rafa estão quase prontas, no último findi antes da chegada dele o jan começou a pintar o banheiro, mas não conseguimos terminar!!!
No dia 16/05 saímos cedo para o hospital, mas antes eu caí no choro, estava com tanto medo de de repente não voltar mais pra casa, eu sei que é um pouco idiota , mas duvido a mãe que não fique assim, com medo!!!
No dia 16/05 saímos cedo para o hospital, mas antes eu caí no choro, estava com tanto medo de de repente não voltar mais pra casa, eu sei que é um pouco idiota , mas duvido a mãe que não fique assim, com medo!!!
Tirei algumas fotos antes de ir...
Exatamente o que aconteceu neste dia:
16.05.2007 – O GRANDE DIA
Acordei cedo, tomei um banho demorado, parei na sala, olhei o Yan dormindo no quarto dele e o Dickinson deitado com ele, não sei se acontece com todas mas eu tive a sensação de estar olhando tudo pela última vez, caí no choro! Nem acredito que estou indo ganhar o Rafaello, chove pra caramba e eu tô com muito medo, tenho contrações desde ontem mas não parecem suficientes para um parto normal!!
A minha sogra foi junto para o hospital, o Yan foi com o Jan para a loja afinal, estou dependendo dos médicos e não sabemos em que horas o Rafa colocará o rostinho no mundo.
Fui para o posto de enfermagem do ADG como sempre fiz meus exames (glicose, verifiquei a pressão e me pesei), estavam todos bem depois fiquei no corredor esperando pelos médicos, conversei com as meninas, não conseguia desfarçar o medo e a anciendade, após ser atendida pela doutora Denise subi para o pré-parto, lá fizeram novo exame de toque e constataram que o meu colo do útero não estava preparado para um parto normal aliás, ele estava tão duro que mesmo que eu ficasse 3 dias no soro era provável que não dilataria então, me sobrou a cesária, nem preciso falar que meu medo aumentou e que eu queria poder fugir do hospital, mas não teve jeito, fiquei esperando até as 14:30 (mais ou menos) e fui para a sala de cirurgia, eu fiquei tão nervosa que meus pés suavam pra caramba.
Dentre várias pessoas reconheci o dr. Gonçalves, foi ele quem fez a minha cesária.
Na hora em que vieram me buscar (14:30) eu tremia dos pés a cabeça, o anestesista chegou, quando começou a mapear minha coluna, me deu uma súbida vontade de sair correndo porém, fiquei sentada na posição indicada, nossa foi muito estranho, a injeção não doeu, mas a pressão que o líquido fez nas minhas costas e na minha cabeça foi demais, parecia que eu iria quebrar no meio, depois deitei e colocaram aquele pano na minha frente (entre a barriga e o rosto). o dr. Gonçalves ficou conversando comigo e eu senti mexendo dentro de mim, fiquei admirada pois, nem senti o corte, o problema é que o Rafaello “entalou” e tiveram que usar fórceps. A cirurgiã e a enfermeira puxavam por baixo e o dr. Gonçalves empurrava bem abaixo dos seios e assim exatamente às 15:01 nasceu o meu filho lindo , em seguida levaram ele para a salinha para limparem e logo em seguida veio para mim, eu adorei ver aquela carinha redonda mas fiquei preocupada pois, ele estava machucadinho na cabeça e no nariz, mas pude perceber a enorme semelhança com o Yan!!!
Logo que fui para a sala de recuperação ele veio ficar comigo, chegou algum tempo e o papai chegou, o Rafa foi levado até eles (o papai, o Yan e a vovó – minha sogra). O Jan é que me trouxe ele de volta.
Depois, quando a anestesia estava passando minhas pernas coçavam pra caramba, as enfermeiras vieram me buscar para o quarto às 21:30 e as 22:00 o Jan chegou com o Yan e as minhas roupas e as do Rafaello, ficaram um pouquinho e foram embora, o Yan estava super feliz com o mano, o papai nem se fala.
Durante a madrugada eu quis ir ao banheiro mas as enfermeiras ficaram com medo de me tirarem da cama (por causa do meu tamanho, eu poderia ter tontura e elas não conseguiriam me apoiar), então colocaram a cumadre (foi a pior experiência que tive, pelo menos até aquele momento).
As enfermeiras daquele turno não eram nada gentis, pedi para que trocassem o forro e uma delas me disse que não trocaria o meu em especial que eu teria que esperar até o dia seguinte quando todos seriam trocados, o problema é que eu havia molhado sem querer, ou seja, fiquei assim até o dia seguinte.
Depois disso, o Rafaello estava sujinho (primeiro coco dentre tantos...hehehe), pedi a outra enfermeira que me ajudasse atrocá-lo, eu estava praticamente imóvel não conseguia levantar da cama e mais uma vez ela se recusou a me ajudar, disse que não tinha tempo para fazer isso, ela tinha mais de 30 mães para cuidar, então uma colega de quarto (a Michele) levantou e trocou ele pra mim aliás ela e a Neiva me ajudaram muito, eram dois anjos!!!
Após isso (quase 4:00) dormimos!!!!!
